Cape Town - África do Sul

Voltando ao assunto África do Sul, segue abaixo o relato da minha cliente fofa Fabiana sobre Cape Town:

Chegamos à Cidade do Cabo ou Kaapstad, em africâner, num sábado à noite, Dia de Nelson Mandela. Em todo bar ou restaurante da cidade havia comemoração – jantar especial, música... inclusive no lobby do nosso hotel. É, no lobby do hotel! Banda, gente bonita (bonita mesmo!) e bem vestida. Pensamos até que tínhamos errado o prédio. O Mandela Rodhes Place é um hotel / apart bem localizado. Fica próximo do mercado de artesanato Green Market Square, de bons restaurantes e também das principais construções históricas da cidade. Os apartamentos são bem decorados e têm dois quartos, sala e uma cozinha.

A Cidade do Cabo foi originalmente desenvolvida pela Companhia Holandesa das Índias Orientais como uma estação de abastecimento de navios holandeses. Foi fundada pelo holandês Jan van Riebeeck em 1652 e atualmente é a segunda maior cidade da África do Sul e um importante pólo comercial e industrial. Está entre as seis cidades mais bonitas do mundo, segundo o Guiness, e é o maior destino turístico do país.

Tínhamos três míseros dias na Cidade do Cabo e milhões de coisas que gostaríamos de fazer. É uma cidade com muitas opções de passeios e com paisagens incríveis. Optamos pelo clássico: 1º dia - Passeio à Península do Cabo e Cabo da Boa Esperança, passando por False Bay, Hout Bay, Simons Town e na volta pelo Jardim Botânico; 2º dia – Visita à região vinícola e a Stellenbosch; 3º dia – conhecer a cidade, andar a pé... fazer umas comprinhas.

Para ir a Cape Point a Vanessa, da Emporium Turismo (essa sou eu rs.), já havia incluído em nosso roteiro o passeio completo por uma agência local. Foi uma boa opção, pois economizou tempo (o guia ficava nas filas por nós, reservou mesa no restaurante lotado e, como já conhecia os garçons, conseguiu preferência no atendimento).

A estrada é quase toda margeada pelo mar, uma paisagem deslumbrante. Parte deste trecho é onde ocorre a maratona da Cidade do Cabo e também corridas ciclísticas. É impressionante o número de ciclistas nas rodovias – não há espaço apropriado para eles, mas os carros os respeitam, pois é cultural na cidade a prática de atividades físicas. As inúmeras montanhas convidam para escaladas, trekking, mountain bike e por aí vai.

Bem, no caminho fomos parando em alguns pontos para observar a paisagem e tirar fotos. Encontramos alguns baboons aprontando. Este aí embaixo tem na mão a bolsa que roubou de uma turista “desavisada” (que nada, todo mundo avisa que eles roubam mesmo o que você tiver na mão... e ouse não entregar, eles te mostram dentes bem afiados).

Em Hout Bay pegamos um barco para dar a volta na ilha das focas. A Seal Island em certas épocas do ano chega e ter uma população de 6000 bichinhos!

Depois disso seguimos por mais uma estrada de belas paisagens... ao longe avistamos baleias! É época de observação – o período de maior freqüência dessas gigantes do mar nesta costa é entre julho e outubro, e o melhor ponto para vê-las é em Hermanus.

Chegamos a Boulders Beach. A praia dos pingüins africanos.

Perto do conhecido Pingüim Imperador que estamos acostumados a ver ele é bem feinho, mas como todos desengonçadinhos e fofos.

Almoçamos num restaurante à beira mar especializado em frutos do mar. Eu provei o “appletizer”, um suco de maçã gaseificado sem adição de açúcar ou conservantes. Provei também o de uva, mas preferi o de maçã,... Após o almoço chegamos a Cape Point. Há um trenzinho para se chegar ao farol, no topo... que nada, vamos lá, a gente dá conta... afinal subir a pé após o almoço!?! Que é isso, não dá conta? Mas bem que podiam ter avisado sobre o que vinha pela frente pra gente comer um pouquinho menos... Comida boa... fazer o que?

Lá no alto, além do farol e da vista, há uma placa indicando a distância entre aquele ponto e algumas das principais cidades do mundo. Lá está também o nosso Rio!

Cape Town Continua....